quarta-feira, novembro 27, 2024

Quem é a estudante de direito presa durante apresentação do TCC em MT

Suspeita e o companheiro dela, que já está preso, são suspeitos de integrar uma facção criminosa responsável por ordenar execuções, aplicar castigos e gerenciar dinheiro do crime.


Pabla Melo Klauss, de 29 anos, era responsável por 'gerenciar as finanças' de um grupo criminoso no município — Foto: Reprodução

A estudante de direito presa enquanto apresentava o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, na segunda-feira (25), foi identificada como Pabla Melo Klauss, de 29 anos. Segundo a Polícia Civil, ela era responsável por gerenciar as finanças de um grupo criminoso de tráfico no município (veja mais sobre a suspeita abaixo).

Nas redes sociais, Pabla declarava que o sonho dela era ser advogada criminalista. Horas antes da prisão, ela postou uma foto com a legenda: "Nada como o tempo para nos mostrar o que vale a pena".

g1 ligou para o telefone disponibilizado pela defesa da estudante, mas as chamadas não foram atendidas.

Pabla e o companheiro dela, que está preso na Penitenciária de Mata Grande, são considerados de alta periculosidade. De acordo com a polícia, eles eram integrantes de uma facção criminosa responsável por ordenar mortes, gerenciar dinheiro que tinha origem de vários crimes e aplicar castigos com agressões e tortura.

A estudante é investigada desde 2019, quando foi alvo de uma operação de combate à organização criminosa e associação para o tráfico de drogas.

'Gerente de finanças'

A polícia informou que Pabla atuava no recolhimento e gerenciamento financeiro dos seguintes crimes cometidos pela organização criminosa:

  • tráfico de drogas;
  • contrabando de cigarros;
  • mensalidades cobradas dos comerciantes a título de segurança.


Pabla é investigada desde 2019 — Foto: Reprodução

O dinheiro que ela administrava tinha a coordenação do companheiro, que, mesmo preso, participava ativamente de grupos em aplicativo de mensagens com integrantes de grupos criminosos de outros estados, onde decidiam os "julgamentos" e aplicação de penalidades em nome da facção, que muitas vezes determinava o assassinato de pessoas, conforme as investigações.

Ainda de acordo com a polícia, os dois possuem extensa ficha criminal, atuando há anos no mundo do crime.

  

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